(foto: grupo corpo - "Benguelê")
ossos e veias
pele e entranhas
a voz que corta
peças de um quebra-cabeça
que não mais se encaixam
demônios guardados em
jaulas de algodão
quanto pode durar
a solidão que ronda nosso canteiro
quando a casa toda vira um imenso
corredor?
ficam notas que não encontram concerto
a fragilidade que toca
quando o melhor não foi suficiente
as chamas queimam somente quando
alimentadas
peco minha essência
com sede e fome
enlouqueço de pedras limos e musgos
aves balanço
imaginando alturas
cuspo o sangue do meu fracasso
pela desistência
muito bonito. muito bom mesmo. parabéns.
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